Pois bem meus amigos, mais uma vez estou aqui com mais uma postagem, dos serviços que presto ao GP Brasil da F1. São vários anos ou décadas que faço esse serviço de voluntário no GP, e muito prazer tenho de estar todos os anos lá, pois iniciei no ano de 1987. Pelo menos eu vou dar aqui o meu parecer sobre o trabalho que faço, e como gosto de estar neste circo. Não vejo só pela parte de segurança na pista, pelos nossos serviços prestados com toda a responsabilidade, mas sim pela tecnologia de ano para ano, que muda muito. Eu sou uma das pessoas, que gosta de ser sempre um dos últimos a sair do Autódromo, pois me interessa entender muito das partes técnicas dos carros, mas todos os anos as evoluções são estrondosas, não pela engenharia dos carros, mas também pelas bruscas mudanças do regulamento, e com tudo isto, os trabalhos das equipes sempre muito escondidas. Quando comecei a trabalhar no GP Brasil de F1, era fácil entrar nos boxes, conversar com engenheiros, mecânicos, pilotos etc, hoje pela tecnologia avançada, por tudo que envolve o circo da F1, é muito caro, então é tudo escondido ao máximo, até uma pequena informação mais branda que seja. Falo isso por experiência própria, vejo todo o ano coisa absurdas que me fazem rir sozinho, nem comento com os colegas, até porque sou piloto e preparador, então o fato de estar envolvido ao máximo neste circo, é por também interessar nas tecnologias, no qual me gratifico com tudo isso, e aprendo bastante. Comentei isto que acabei de falar, porque ao assistir as corridas da F1 na TV, me deparo com certos comentários, até de eis pilotos De F1 que não sabem das partes técnicas de certas partes do carro, que ninguém dentro de uma equipe passa para os pilotos. Até um simples bico do F1, que nunca é igual ao outro, porque não é só pela parte aerodinâmica que envolve o bico. Falo isso com todas as propriedades, porque fui envolvido á uns anos atrás, em uma situação após a corrida, que me levou a desconfortável discussão com um time da F1, CBA e alguns dirigentes, e aí com muita conversa e muitas horas de tentar entender porquê tanta exigência pelo ocorrido, foi aí que um dos engenheiros do time, me puxou de lado e comentou o segredo...me pediu que eu jurasse que a conversa não sairia dali. No final, me agradeceu, me deu um brinde, e aí fiquei imaginando o que não se passa hoje dentro do circo da F1, e também dentro das Equipes. Não estou aqui fazendo criticas aos comentaristas das transmissões, falo isto porque fui envolvido em uma situação, no qual piloto que está fora dos times, e mesmo da F1, não tem acesso a esses tipos de informações, isso morre com os engenheiros, por isso que ganham muito, e cada um tem o seu preço. Eu como preparador e piloto, a cada dia que passa, vejo que por mais que tente acompanhar as tecnologias automobilísticas, não está fácil, porque elas estão todos unidas, mecânica, eletrônica, aerodinâmica e toda a informatização possível. Hoje um preparador das antigas, se não for informatizado, está perdido no tempo, hoje chega um cara com um computador debaixo do braço com um monte de softwares, já é dado como engenheiro, é isso amigos, postarei algumas fotos do GP Brasil deste ano, curtam e até a próxima postagem...um grande abraço a todos.
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